São João: Quadrilha junina mirim une famílias da periferia de Belém e celebra música da Amazônia

  • 24/06/2025
(Foto: Reprodução)
Conheça a Flor Junina, uma das quadrilhas infantis mais antigas em atividade na cidade e que carrega o legado de gerações na capital paraense. Agenda Cultural do g1: conheça bastidores de quadrilha junina mirim do Jurunas, em Belém 🪅 Legado de uma mãe, avó e bisavó, a quadrilha junina mirim Flor Junina é uma das responsáveis por unir famílias no Jurunas, periferia de Belém, para celebrar a época de São João com muita alegria ao som da musicalidade amazônica. Prestes a completar 18 anos de história, a Flor Junina é considerada uma das quadrilhas juninas infantis mais antigas em atividade na capital paraense. 🎤 Este ano, o tema escolhido para as apresentações do grupo é a carreira da emblemática Nazaré Pereira, cantora que nasceu no Acre e cresceu em Icoaraci, distrito de Belém, onde começou nas artes cênicas e na música. A voz de Nazaré ultrapassou as fronteiras do Brasil com letras que falam sobre a Amazônia. "Eu estou muito, muito emocionada com a homenagem, porque fala da minha infância, das coisas que eu vivi na minha Amazônia — dos igarapés, dos rios, da flores", agradeceu Nazaré em vídeo enviado ao g1. Nazaré Pereira levou o som da Amazônia à Europa ainda na década de 1970. Divulgação Assim, a artista se tornou inspiração para os integrantes da Flor Junina, que foi criada em 2007 por Sueli Carrera, mãe da atual presidente da quadrilha, a Suellen Verneck, de 40 anos. "A minha mãe faleceu fez um ano agora em junho. Perder uma mãe é difícil para todo mundo, mas a forma como ela falou para mim 'continua' me dá força até hoje para me manter de pé com minha quadrilha, com minhas crianças", disse Suellen. A presidente revelou que o grupo começou como uma brincadeira entre a própria família e contagiou a comunidade da rua dos Tupinambás, onde fica a casa da Suellen e o atelier da Flor Junina. Suellen e a mãe Sueli Carrera. Arquivo pessoal 📱 Nas redes sociais, a presidente e a garotada dão um show de carisma com conteúdos que mostram o dia a dia dos ensaios e os desafios do universo junino. Essa autenticidade já fez os vídeos do perfil alcançarem mais de 2 milhões de visualizações. "Têm sobrinhos, têm netos, têm primos, têm vizinhos. Somos todos unidos. Mesmo que fique cansativo para um, vem outro e toma o lugar. Desde a roupa das misses aos arranjos, é tudo com a gente, porque a gente gosta de sentir essa emoção. É um ajudando aqui, um amanhece aqui, um madruga aqui. É maravilhoso", contou Suellen. 👩🏼‍🤝‍👨🏾 No início, a quadrilha reunia todas as idades, mas como a maioria dos participantes sempre foi as crianças e adolescentes, a Flor Junina foi naturalmente se tornando uma quadrilha infantil. Hoje, o grupo acolhe 40 meninos e meninas de sete a 14 anos. Quadrilha Flor Junina já é herança cultural. Arquivo pessoal Eles são novos e já acumulam experiência e títulos. É o caso da pequena Esther Gabrielle, de nove anos, que carrega a faixa de miss simpatia 2024. ✨ "Eu ganhei essa bela faixa (de miss simpatia) que eu estava orando para ganhar. Eu falei 'pai, será que eu vou conseguir?' e ele falou 'com certeza", relembrou Esther do apoio da família, que também é engajada com os preparativos da quadrilha. Em 2025, Esther concorre como miss caipira no estadual, o Arraial de Todos os Santos, com um traje inspirado na relação de Nazaré Pereira com o Pará e idealizado pela própria tia, Luciene Lopes, que também já dançou pelo grupo na adolescência. "Minha tia é a minha coreógrafa, quem me maquia e que faz muita coisa para mim", explicou Esther, que leva cerca de duas horas para ficar produzida para as apresentações. Esther Gabrielle com o traje de miss caipira à esquerda. Ao lado, Esther com a tia Luciene Lopes, que a ajuda nos preparativos e também participa da época junina. Arquivo pessoal 📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp 🤠 Outra criança que faz parte desta história é o Bryan Sena, de oito anos, que começou na Flor Junina como brincante e logo foi 'promovido' a marcador da quadrilha, responsável não apenas por conduzir o grupo durante os espetáculos, mas de manter a animação de todos a 100%. "Tudo começou quando a minha tia dançava na quadrilha, aí eu fui gostando. Falei 'por que não participar também?' e fui como brincante. Um dia a tia Suellen estava precisando de um marcador e ela falou 'é ele que eu vou pegar para ser meu marcador", contou Bryan, que diferente de muitos que usam apito, pega o chapéu para organizar a galera. Bryan Sena contou sobre a responsabilidade de ser o marcador da quadrilha. Edenilton Marques / g1 VÍDEOS com as principais notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 Pará.

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/06/24/quadrilha-junina-mirim-une-familias-da-periferia-de-belem-e-celebra-musica-da-amazonia-no-sao-joao.ghtml


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