Lançado em Belterra, Projeto Carbono Social fortalece comunidade e agricultores familiares da Amazônia

  • 17/10/2025
(Foto: Reprodução)
Décio Lima ressalta a valorização e inovação dos empreendimentos da região Reprodução/Agência SEBRAE Agricultores familiares e pequenos produtores da Amazônia ganharam um novo incentivo para transformar a conservação da floresta em oportunidade de renda e desenvolvimento sustentável. O projeto Carbono Social, lançado nesta quinta-feira (16) durante o evento “Sebrae Conecta Economia Verde”, em Belterra, oeste do Pará, vai facilitar o acesso desses empreendedores ao mercado voluntário de carbono e a mecanismos de financiamento climático. ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Sebrae e a Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e começa como projeto-piloto em Santarém. A proposta será posteriormente expandida para outros biomas, respeitando as particularidades produtivas e ecológicas de cada território. Nesta primeira fase, iniciada em julho de 2025, participam cerca de 150 agricultores familiares que atuam em uma área de 15 mil hectares — sendo 8,5 mil deles manejados de forma sustentável ou com florestas conservadas. O projeto oferece mapeamento de cadeias produtivas, capacitação e mecanismos que permitem aos produtores receber diretamente os recursos gerados pela venda de créditos de carbono. Parte da receita será reinvestida nas próprias comunidades, fortalecendo o ciclo de sustentabilidade e desenvolvimento local. O evento contou com a presença do presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, do diretor técnico nacional, Bruno Quick, do prefeito de Belterra, Ulisses Alves, além de lideranças locais, especialistas e representantes da COP30, como Sérgio Xavier, do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, e Philip Yang, de soluções urbanas. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O presidente do Sebrae, Décio Lima, afirmou que o projeto representa uma nova forma de desenvolvimento sustentável na Amazônia. “O carbono social é mais do que um ativo ambiental: é uma nova rota de desenvolvimento inclusivo, que reconhece e remunera quem cuida da floresta e do solo”, declarou. O diretor técnico nacional, Bruno Quick, destacou o papel transformador da iniciativa. “O carbono social transforma boas práticas de produção em benefícios econômicos concretos para as comunidades. A partir dos resultados do piloto, queremos escalar o modelo para outros territórios da Amazônia e biomas do país, ampliando a geração de créditos com impacto social positivo”, afirmou. Já o diretor técnico da Ecam, Fábio Rodrigues, ressaltou a importância da parceria. “Com o apoio do Sebrae, estamos criando oportunidades reais para que agricultores familiares e comunidades tradicionais possam transformar práticas sustentáveis em novas fontes de renda”, disse, lembrando que experiências semelhantes já ocorrem na Bahia e no Paraná, com produtores sendo remunerados pelos serviços ambientais prestados. Como funciona o ciclo do Carbono Social O projeto conecta cada hectare preservado à geração de créditos de carbono certificados, em um processo que alia tecnologia, transparência e impacto social. As propriedades são mapeadas e avaliadas quanto à área preservada. Técnicos medem o estoque e a absorção de carbono com base na biomassa, por meio de análises de campo e imagens de satélite. Os dados são validados e rastreados na plataforma digital da ReSeed. O carbono certificado é convertido em créditos prontos para o mercado. A venda dos créditos gera receita direta para os agricultores, incentivando a conservação e o manejo sustentável. O Carbono Social também será apresentado no Corporate Investments into Forestry & Biodiversity, em Londres, um dos principais eventos globais sobre investimentos corporativos em florestas e biodiversidade. A presença internacional reforça o protagonismo da Amazônia e o potencial do Brasil na transição para uma economia de baixo carbono. O projeto combina mensuração técnica de carbono com indicadores sociais, como renda, gênero e bem-estar comunitário, propondo um novo modelo de “carbono inclusivo e rastreável”. O Sebrae aposta que a iniciativa servirá de exemplo para outras regiões do país e para o fortalecimento de uma bioeconomia amazônica centrada nas pessoas e na floresta. VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região

FONTE: https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2025/10/17/lancado-em-belterra-projeto-carbono-social-fortalece-comunidade-e-agricultores-familiares-da-amazonia.ghtml


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