Blocos da Foz do Amazonas que vão a leilão nesta terça ficam no AP e PA e têm 283 mil km²

  • 17/06/2025
(Foto: Reprodução)
Leilão será realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em meio a pedido de suspensão da oferta dos blocos. Ministério Público Federal (MPF) informou que ação 'viola série de obrigações legais e compromissos climáticos'. Bacia Foz do Amazonas está localizada na Margem Equatorial Petrobras/divulgação Os blocos de petróleo e gás da Bacia da Foz do Amazonas que vão a leilão nesta terça-feira (17) ficam no Amapá e em parte do Pará. A área abrange cerca de 283 mil km² e inclui a plataforma continental e a região de águas profundas e ultraprofundas na chamada Margem Equatorial brasileira. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 AP no WhatsApp A descoberta de petróleo em países fronteiriços e a expectativa de confirmar a existência de grandes volumes de óleo e gás na Margem Equatorial levaram a área a ser considerada uma nova fronteira exploratória e até a ser apelidada de “novo pré-sal”. Atualmente a Petrobras tenta convencer o Ibama a conceder o licenciamento ambiental para a perfuração do bloco FZA-M-59 (também chamado de bloco 59) adquirido pela estatal na costa do Amapá, onde a empresa espera confirmar a existência de considerável reserva de petróleo. MPF quer suspender leilão de blocos na Foz do Amazonas Enquanto isso, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) prepara a oferta de mais 47 blocos para exploração de petróleo e gás na mesma bacia, que fica numa área marítima onde está a foz do rio Amazonas. O Ministério Público Federal (MPF) entrou na Justiça pra impedir a oferta dos 47 blocos. Na ação movida contra a União e ANP, o MPF alega que a realização do leilão sem os estudos prévios adequados representa uma grave violação de direitos fundamentais, compromissos internacionais e da legislação ambiental brasileira. Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas Editoria da Arte/g1 Histórico da Bacia da Foz do Amazonas 1963 - Foram adquiridos os primeiros dados sísmicos, gravimétricos e magnetométricos (em águas rasas); 1976 a 1982 - Foram assinados e executados os denominados “contratos de risco”, firmados com as empresas Shell, Elf-Agip e BP, que passaram a explorar na área da Bacia da Foz do Amazonas, tendo sido perfurados trinta e três poços, de um total de noventa e cinco poços exploratórios perfurados; 1976 - Foi registrada a descoberta subcomercial de gás natural de Pirapema (1-APS-10B-AP), com volume original provável da ordem de 10,1 bilhões de m³; 1982 - Foi descoberta outra acumulação subcomercial na área do poço 1-APS-51A-AP, com volume potencial estimado entre 6,89 e 11,42 bilhões de m³ de gás natural; 2013 - 11ª Rodada de Licitações da ANP ofertou os blocos na Bacia da Foz do Amazonas; 2014 - Início do processo de licenciamento ambiental do bloco FZA-M-59; 2018 - Primeira negativa do Ibama para operação na região; 2023 - Novo pedido para exploração e negativa do Ibama; 2025 - Petrobras recebe a aprovação do Ibama para o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF). Sobre a região Monitoramento de onça-pintada na Estação Ecológica de Maracá-Jipioca, no Amapá Instituto Onça-Pintada/Divulgação A região possui uma vasta biodiversidade que poderia ser afetada em caso de um possível derramamento de óleo, o que preocupa ambientalistas. Na costa do estado foram identificados recifes ainda pouco estudados. Além disso, a região litorânea amapaense conta com o maior cinturão de manguezais do mundo – que se estende pela costa da Amazônia e representa 80% da cobertura do país. Entre as unidades de conservação está o Parque Nacional do Cabo Orange, localizado nos municípios de Calçoene e Oiapoque, e que possui uma área de aproximadamente 657.318 mil hectares. A região também é conhecida como Litoral Equatorial Amazônico. A região também abriga terras indígenas. São cerca de 13 mil indígenas vivendo em 56 comunidades dentro de uma área contínua de 518.454 hectares, organizada em 5 regiões: BR-156, Rio Oiapoque, Rio Uaçá, Rio Urukawá e Rio Curipi. LEIA TAMBÉM: Ibama avança uma etapa no processo para exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas MPF pede à Justiça suspensão do leilão de 47 blocos de petróleo e gás na Foz do Amazonas Conheça área no centro da discussão sobre a exploração de petróleo na costa do Amapá Embarcações para contenção de óleo, aeronaves e unidade de fauna; veja como vai funcionar estrutura da Petrobras no Amapá Onça na Estação Ecológica Maracá-Jipioca, na costa do Amapá Girlan Dias/ICMbio 🔔 Tem uma sugestão de pauta? Fale com o g1 no WhatsApp 📲Siga as redes sociais do g1 Amapá e Rede Amazônica: Instagram, X (Twitter) e Facebook 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá:

FONTE: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2025/06/17/blocos-da-foz-do-amazonas-que-vao-a-leilao-nesta-terca-ficam-no-ap-e-pa-e-tem-283-mil-km.ghtml


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